Esses dias descobri um dado interessante. Os millennials (também conhecidos como geração Y, composta por quem nasceu entre 1980 e 1995) são considerados a geração mais nostálgica dos últimos tempos. E não é que é verdade? Nos últimos tempos percebi que isso ficou ainda mais evidente em mim, que sempre gostei de um remember.

Comecei a me emocionar com cheiro do feijão da casa do vizinho porque lembra o da minha mãe, a usar folhas de fichário e bloquinhos que nem na época da escola, a assistir séries e desenhos que assistia antigamente e outros tantos pequenos detalhes na minha rotina que me fazem recordar do passado com tanto carinho.

Temos um paradoxo aqui. Vivendo em uma era totalmente tecnológica, o que nos faz olhar para trás? Os estudos descobriram que esse desejo sentimental da nostalgia e essa afeição melancólica pelo passado permite com que nós, millennials, nos sintamos confortáveis para superar desafios psicológicos como a solidão ou a sensação de que a vida não tem sentido (rolou uma identificação aí?)

(Atire a primeira pedra quem não tem seu Adidas Superstar ou já se pegou desejando um relógio Baby G.)

Na cultura pop de hoje, a neo-nostalgia, nome dado a este fenômeno) está sendo celebrada de diversas formas e o passado sendo sustentado culturalmente quase mais do que o presente. Vai me dizer que você não ficou morrendo de vontade de comprar aquela chocker que parece uma tatuagem? Ou que não ficou capturando Pokémons, trocando figurinhas do álbum da Copa e nem comprando coisas do Harry Potter? (sim, o primeiro filme já foi lançado há 17 anos).

(Gente que saudade de Lizzie McGuire, vamos combinar de ver o filme Um sonho Popstar e chorar juntos, por favor.)

Reviver essas memórias positivas e amadas do passado é bom. No meio de nossas agendas de trabalho agitadas, responsabilidades incansáveis, boletos (sim, eles estão por toda parte), as boas lembranças permitem com que a gente dê aquela respirada. Uma sensação de pausa em uma vida que parece passar a cada dia mais rápido. E sem contar que ter saudade não significa querer mudar o presente, só saber valorizar as coisas boas do passado.

Talvez seja um recado da gente pra gente mesmo querendo dizer: calma, olhe mais pra quem você era, pra maneira mais leve com que você costumava encarar a vida. Eu sei que agora fica estranho andar por aí com uma pasta cheia de folhas de fichário e papéis de carta, mas nada impede com que a gente passe a colecionar momentos mais leves, verdadeiros e especiais.

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Júlia e Paula
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Dica: O @90sfest está cheio de gifs e imagens maravilhosas dos anos 90. <3

 

 

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