Sempre gostei de participar de eventos. Eventos de design, palestras, painéis, ouvir podcasts. Porém, preciso confessar que deixei essa curiosidade de lado no último ano. Parei de ler, pesquisar ou me interessar por qualquer evento na minha área. Por quê? Não faço a menor ideia. Talvez bobeei e XABLAU! Passei só a viver no piloto automático, como tanta gente por aí.

Acontece que tenho a sorte de pessoas incríveis fazerem parte do meu dia a dia. Pessoas que me motivam a ser uma pessoa melhor. E foram essas pessoas que me incentivaram a voltar a participar de eventos como o Share, TEDx e, recentemente, o RD Summit, que me levou a escrever esse texto.

Participar do maior evento de marketing digital da América Latina foi uma experiência única. Fui impactada pelo tamanho do evento, por sua estrutura e pela organização da equipe. Sabia que ia encontrar um evento fantástico, mas não esperava algo assim. E quando eu falo “algo”, é porque é realmente difícil explicar a experiência. Se você tiver a oportunidade, tente participar da edição 2018. Se eles trouxeram a Gretchen agora, não espero nada menos do que Madonna e Oprah Winfrey apresentando o evento do próximo ano.

Mas esse texto não é para incentivar as pessoas a participarem de eventos (brincadeira, sempre é hora de inspirar as pessoas, não é mesmo?). Mas sim para falar de uma das palestras incríveis que assisti sobre Programação Neurolinguística. Veronica Ahrens conseguiu explicar um pouco sobre o tema, exemplificar como nossa programação nos influencia e ainda dar dicas incríveis sobre como melhorar nossa performance. E eu vou contar um pouquinho disso tudo pra vocês agora.

O que é Programação Neurolinguística e como ela pode nos ajudar?

Eu também queria essa resposta enquanto esperava ansiosa a palestra da Verônica começar. Por que alguns profissionais se destacam enquanto outros passam a vida inteira como coadjuvantes? Quais são as atitudes em comum que pessoas de sucesso possuem?

A PNL (já somos tão íntimas que chamo ela assim agora) nos ajuda a entender nossos pensamentos e emoções, que são os grandes responsáveis por nossas ações. E esse é o grande (e único) ponto que determina o sucesso que vamos ter na vida: o conjunto de ações que tomamos para alcançar a realização que sempre sonhamos. As ferramentas da PNL servem para gerar consciência sobre os nossos processos internos. Assim, poderemos questioná-los e refletir se precisamos de algum tipo de mudança.

“Penso, logo existo.” Não!

Sinto, logo existo.

Primeiro sentimos, depois agimos.

Níveis neurológicos: como nos influenciam?

Para entender os motivos por quais as pessoas agem de maneira X ou Y, precisamos lembrar que cada um de nós possui uma bagagem de vida. Crenças, histórias, valores, motivações. Isso nos faz entender o mundo de maneira distinta, e também reagir de maneira diferente às situações, o que pode interferir diretamente nas nossas relações interpessoais. Para compreender claramente alguns comportamentos, devemos considerar alguns níveis neurológicos: ambiente, comportamentos, capacidades, crenças e valores, identidade e sistema.

Nossas relações são construídas em ambientes (onde) específicos que frequentamos. Nesse ambiente, executamos alguns comportamentos (o que). Esses comportamentos são influenciados pelas nossas capacidades (como), que por sua vez são construídas a partir das nossas crenças e valores (por que), que é o que nos motiva. Todos esses fatores formam a nossa identidade (quem), e nossa identidade e visão afetam o sistema ao nosso redor.

Ok, mas e agora, como utilizar a PNL para atingir minha máxima performance?

O ponto principal é se colocar como protagonista da própria existência. Entender nosso próprio funcionamento para poder escolher atitudes e comportamentos que vão nos levar para a vida de sucesso que queremos ter. Para isso, podemos realizar o exercício de se questionar por que sempre que acontece X, reagimos Y. Quais são os meus verdadeiros talentos? O que eu devo começar ou parar de fazer? Como posso gerenciar meus pensamentos e emoções de maneira mais inteligente?

Perfomance = Potencial – Interferência

A fórmula de Timothy Gallwey deixa claro que só vamos atingir a performance que queremos quando tivermos consciência do que interfere em nosso caminho, sejam emoções ou escolhas que fazemos para nossa vida pessoal e profissional. E como saber quais são nossos verdadeiros talentos e o que realmente vale a pena? Por meio do auto conhecimento. Só podemos mudar verdadeiramente quando realmente olhamos para dentro e entendemos nossas atitudes. Se for difícil, também podemos pedir ajuda de uma pessoa próxima para apontar nossos verdadeiros pontos fortes e pedras no sapato. Pode ser difícil ouvir um feedback sincero, mas esse pode ser um primeiro passo importante para resgatar o seu melhor.

E agora eu faço a mesma pergunta que a Veronica nos fez e que também dá o nome a esse texto: você sabe quem é você quando você está no seu melhor?

Faça dessa a sua versão oficial. Não custa tentar. 🙂

Post escrito por Júlia

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